"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

POR LEONARDO, NO DIA DOS QUINZE MIL

         Meu filho Rodrigo, o grande incentivador deste Blog, quando a crônica que eu fazia para o jornal Monitor Campista, da cidade de Campos dos Goytacazes, deixou de existir foi quem me lembrou da novidade, ligando na noite de ontem para mim, falando:  

         - Parabéns, pai, 15 mil!

         Desligado como sempre, eu corrigi:

        - Quinze não! Setenta! Mas, já faz tanto tempo. Foi em abril, e você já me deu os parabéns pelo aniversário.

         - Aniversário, nada, pai. Estou me referindo às visitas ao blog...

         - Ah, sim! É verdade. Ótimo. Obrigado! Parabéns para você também! Afinal você responde por metade dele, com os seus conhecimentos informáticos.    

         - Legal e obrigado! Mas, depois eu converso melhor com o senhor. Deixa eu ver o que Leonardo está fazendo lá no quarto, que parece que caiu alguma coisa. Depois eu ligo com mais tempo, ok?

         - Ok.

         Fiquei meditando sobre o assunto, mas deixei para fazer esta, hoje à tarde, pois o dia de ontem fora de repouso em razão de uma pequena cirurgia (retirada de um sinal no rosto que começara a “se comportar mal”, mudando de cor, etc.) e o clínico da Terceira Idade já me aconselhara quando houvesse qualquer alteração retirasse o sinal para biópsia. Foi o que eu fiz. Hoje, cedo já estava eu na Beneficência Portuguesa para encaminhar o material para a tal biópsia. Não precisa nem dizer que entre fila, idas e vindas, xerox de documento foram mais de 2 horas para resolver a entrega. Na cabeça, pensamentos vários sobre o que deveria escrever. De uma coisa eu tinha a certeza: hoje, eu não queria me debruçar sobre problemas políticos, corrupção, promessas vãs de candidatos já manjados, desastres, vírus ebola, decapitações, mães jogando filhos fora, essas coisas que a gente vê toda hora na televisão.

         Preferia, nesta data de festa, falar das peraltices do Leonardo, meu neto que me visitou no final do ano passado com os seus pais, e a quem pretendo rever em dezembro próximo. Rir das suas descobertas, das suas curiosidades, seus esportes, relatos da escola. A alegria dos seus pais, o esforço que fazem para que ele tenha um bom colégio e possa crescer e estudar para ser um brasileiro de bem. Eu me sinto muito feliz com esta dádiva que o Senhor nos presenteou e que, mesmo distante, desfruto de cada novidade contada pelo seu pai Rodrigo.

         Mas, caramba! Como um injustiçado aposentado, brasileiro que sempre procurou agir corretamente, pagando seus impostos, suas obrigações, partilhando problemas sociais num país abençoado, que poderia ser “top de linha” no rol das nações, assiste ao seu país ser empurrado para o despenhadeiro por culpa de uma administração comprometida apenas com o seu partido, as suas ideias, envolvida com corrupção por todos os lados, e com administradores que insistem em desconhecer as maracutaias que são praticadas ao seu lado...

         Como o cidadão que ama a sua terra, não se preocupar?

         Estamos à véspera de uma Eleição Eletrônica (coisa que países do primeiro mundo rejeitaram devido à possibilidade de manipulação; por outro lado,  de dentro do próprio governo já foram manipulados dados de jornalistas que criticaram o governo. COMO NÃO SE PREOCUPAR COM A MANIPULAÇÃO DOS RESULTADOS?!

         - Eh, Leozinho, vovô quer ver o seu bem, o seu futuro. Mas, não é com essa corrupção institucionalizada que aí está, com esta bandalheira que corre solta no governo, que vamos colocar o país de volta aos trilhos. Que Deus lhe proteja e a todas crianças e todos os jovens deste país!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

AFORISMOS

         Há, pelo menos três citações de estadistas que fatalmente vem à nossa memória, em razão das verdades ali contidas e quando nos deparamos com o quadro político que estamos vivendo no Brasil. Abraham Lincoln, por exemplo, deixou para a história esta preciosidade:“Você pode enganar uma pessoa o tempo todo; algumas pessoas por algum tempo; mas não consegue enganar todas as pessoas por todo o tempo.” Significando que a VERDADE prevalecerá e um dia virá à tona. Muito embora, no nosso país ela demore muito e sejamos obrigados a conviver com a desfaçatez, com mentirosos tirando onda de bons moços sempre. Já existem até quem ache que a mentira repetida acabe virando verdade...
         Outra citação, na mesma linha da anterior, esta do notável jurista brasileiro Rui Barbosa, que diz: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
Nós vivemos um momento que é o próprio retrato desta citação, ou seja a ausência da honestidade e da honradez no homem público brasileiro. Infelizmente, desde o início do século passado quando a sua voz foi atuante no cenário brasileiro, até os dias atuais, “a coisa” só tem piorado, piorado, piorado... O cidadão trabalhador, cumpridor das suas obrigações, é hoje em dia obrigado a viver preso em sua casa, enquanto a bandidagem toma conta das ruas. A nossa lei em geral não pune o necessário e não se adapta às novas realidades como deveria, enquanto os políticos, cada vez mais corruptos, fazem dos seus mandatos a chave para a bandalheira, o crime e, cientes, da impunidade, riem na cara do trabalhador honesto.
         Por fim, vem do presidente John Kennedy a última citação, que encaixa perfeitamente na nossa “carapuça”: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer pelo seu país.” Gente, o Brasil é o nosso bem maior e não pode ser espoliado da maneira como está sendo. É só escândalos de corrupção a toda hora! Um atrás do outro! Patrocinados pelo poder Executivo que, invariavelmente, nega, muda de assunto, ou quando não tem mais saída, escolhe subalternos para bode expiatório livrando assim a cara  dos dirigentes, dos líderes. Enquanto isso, filhos, amantes, amigos, partidários são altamente beneficiados com o dinheiro público que, ao invés de cuidar da segurança, da educação, da saúde do brasileiro como deveriam ser cuidadas, beneficia o crime, a corrupção, a desonestidade.

         “Até quando, oh Catilina, abusarás da nossa paciência?” – Cícero.   

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O MODELO TIRIRICA

          Cantores que já conheceram a fama querem ser nossos representantes no parlamento; jogadores que também já foram famosos querem ser nossos representantes; ex-BBBs, aventureiros que tiveram seu espaço na mídia, querem ser nossos representantes; palhaços, artistas “pornôs”, dançarinos, figuras extravagantes, todos que tiveram um dia os seus momentos de fama, a maioria sem nenhuma atuação política, querem ser nossos representantes... Apreensivos e impotentes diante de candidatos tão extravagantes, assistimos ao “carnaval eleitoral no país do futebol, do samba” e da pouca vergonha, em horário nobre na nossa televisão. Enquanto isso, os nossos candidatos a cargos eletivos mais altos, beneficiados por uma legislação eleitoral irresponsável, batem palmas, buscando capitalizar para a sua legenda o palhaço tal, a estrela de pornô tal o vagabundo tal, que possa lhe garantir a vitória nas urnas e a governabilidade tranquila no seu mandato.
         É incrível como em países sérios, apenas 2 partidos comprometidos com a Nação são suficientes para comandar o destino do país. Aqui, não. São dezenas e dezenas deles, e a cada dia aparece mais um “Zé Mané” para criar um novo, confiante nas “suas” ideias, achando que o Brasil comporta essa barafunda toda, quando na verdade, o que todos visam é a auto promoção e os benefícios que os conchavos, o “toma lá dá cá”,  e as maracutaias com os dois ou três partidos maiores (que se revezam no poder) com as suas jogadas mais sujas possíveis, possam lhes proporcionar.
         Getúlio Vargas foi ditador do Brasil por 15 anos e, tivemos, na sua gestão uma era de grande desenvolvimento. A Ditadura Militar, contra a qual eu, estudante no Rio, lutei nas ruas, apesar da sua TORTURA, condenável sob todos os aspectos, procurou dar um rumo no desenvolvimento da nação. Espero que não confundam o que estou falando... Quanto ao brasileiro, principalmente o da classe dirigente, pelo visto, não entende nada do significado da palavra Democracia. No nosso país, sobretudo no governo, esta palavra é confundida com “faça o que quiser, você pode”, corrupção, “toma lá, dá cá”, falta de vergonha na cara, “Lei do Gérson”, vale tudo comportamental, desrespeito às leis. Com uma agravante muito forte: enquanto o país se aproxima da acefalia total, seus dirigentes buscam outra forma de governo/ideologia, e cuidam mais de pessoas lá de fora do que da valorização do nosso povo. Julgam que para nós, cidadãos brasileiro, o velho lema de imperadores romanos “Panis et Circense” é suficiente. E tome bolsa tal, cheque tal, “tudo por um real”, grandes shows para comemorar isso ou aquilo. A impressão que dá é que não temos dívidas astronômicas nem dilapidação da nossa maior estatal para tratar; setores como saúde, segurança e educação estão às mil maravilhas; não existe corrupção, e, vai por aí... A verdade é que saímos de um período negro da violência da ditadura, para entrarmos na bagunça destruidora da chamada “democracia brasileira”.
         O partido dito “salvador” e que primou pela corrupção e esteve, quase sendo alvo de um impeachment,com o poder da máquina do Estado nas mãos, luta agora com todas as forças e artimanhas para se perpetuar no poder. A sua estrela maior, exibindo a cada apresentação eleitoral, modelos caríssimos, e penteados idem, dignos de atrizes hollywoodianas, tenta encobrir atitudes nada perdoáveis, tentando dessa maneira, a qualquer custo, continuar no poder.
         Próximo das eleições, lamento que uma morte prematura ceifasse tantas esperanças de mudança no nosso alquebrado quadro político. E, cidadão brasileiro que luta para sobreviver, só me resta buscar no hino inglês (GOD SAVE THE QUEEN!), inspiração para o momento atual do nosso país: DEUS SALVE O BRASIL!       

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

OS 100 ANOS DE JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO

       Comemoramos neste mês o centenário de nascimento do mais criativo e exuberante escritor campista – José Candido de Carvalho –, apesar de estarmos sempre lembrando a data desde o início do ano. Nada mais natural, para uma Casa de Cultura que leva o nome do autor; para nós, que fazemos o Café Literário, e, especialmente, para o povo da chamada Baixada Campista.  Afinal de contas, foi graças à sua incrível obra literária,  “O Coronel e o Lobisomem” que a terra, o povo e o linguajar desta região ficaram conhecidos internacionalmente. Neste momento festivo, gostaria de prestar a minha homenagem a este ser humano tímido, filho de modestos lavradores portugueses que, no entanto, criou um romance tão original, rico e grandioso, que é admirado não apenas por leitores do Brasil, como também de inúmeros países que tiveram o prazer de vê-lo editado.
         Alguns fatos curiosos da minha vida em Campos dos Goitacazes, estão de alguma forma ligados a esta Baixada e à obra de José Cândido de Carvalho. Por exemplo: na estrada de Tocos, a caminho de São Martinho, moravam os meus sogros, que eu visitava sempre. A viagem era de ônibus que na época de estiagem me sufocavam de poeira e quando chovia, me emlameavam todo. Foi neles que mantive os primeiros contatos com o povo da região. Anos depois, no meu segundo emprego na cidade, fui trabalhar na Rua Coronel Ponciano de Azeredo Furtado. No banco onde eu trabalhava, em meio a colegas intelectuais, entre eles, o poeta Antonio Roberto Fernandes, alguém certo dia matou a minha curiosidade. Eu queria saber “Quem fora na história da cidade, o CORONEL PONCIANO DE AZEREDO FURTADO? E, em meio a risos passei a conhecer não somente o extravagante personagem que dava nome à rua do meu trabalho, mas também a me interessar mais pelo criador dessa importante figura da literatura brasileira: JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO. Tomei conhecimento dos seus romances de  personagens exuberantes; das suas atividades como jornalista e funcionário público. Atuando sempre (apesar da sua timidez) com brilhantismo em todas elas, a ponto ser eleito para uma cadeira na Academia Brasileira de Letras – láurea máxima para aqueles que se dedicam à Literatura.
         Outros autores também foram atraídos pelo tema “Baixada Campista”: sua gente, seus atrativos, seus causos... Porém, ninguém com tamanha criatividade conforme o mestre José Candido de Carvalho.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O MEU AMIGO “SUPERMAN”

        O velho homem, estupefato, parecia não acreditar no que via. Estava diante do “super-herói” da sua longínqua infância. Aquele que freava trens em movimento; controlava avalanches e perseguia perigosos bandidos, estava ali em ação. A admiração por aquele amigo, travestido de super-herói não era diferente daquela que costumava sentir ao ler as histórias do “homem de aço”, o seu herói preferido em criança. Afinal, estava presenciando uma série de impactantes ações contínuas e incansáveis do amigo. Já ouvira falar de outras incríveis histórias suas, como o caso de uma escola de samba, cujo gigantesco carro alegórico quebrado numa pista, obrigou-o a ficar dois dias numa rodovia, sem dormir, buscando uma solução.
         Mas, nunca o vira com tanta força e tamanha agilidade, quanto na mudança dos bens da nossa Academia Pedralva para um local provisório, em razão da reforma do Palácio da Cultura. Era um tal de empacotar livros, desmontar divisória, empurrar geladeira, liberar enorme mesa de reunião, por tudo no caminhão, livrar-se do trânsito caótico de Campos.  Chegar ao destino, descarregar tudo, arrumar, e, num incrível vapt-vupt RESOLVER MAIS UM DIFÍCIL PROBLEMA! E, quem pensou que era chegada a hora de um merecido descanso??? O nosso super-herói ainda tinha reforma para fazer em casa, velhinhos no asilo para cuidar; reunião literária agendada para comandar... não dava para pensar em tempo para descanso ou para se alimentar. Nada disso! Alguém de Goytacazes o convoca e lá segue ele para mais um socorro. “A noite é uma criança”, pensava. Pois é... pensando dessa maneira é que ele encontrou um tempinho para levar a sua amada Marilza para apreciar uns cantores venezuelanos que estavam de passagem pela cidade, num belo recital que acabaria lá pelo fim da noite.
         Retornando ao lar, o nosso super-herói, ao lado da sua inseparável “mocinha” (como se falava antigamente), repassa o dia que findou – o socorro, o bem praticado – e procura estruturar o dia seguinte, pronto, para enfrentar qualquer situação com a incrível disposição de um super-herói dos quadrinhos de antigamente, e com a alegria pura que só os bons possuem.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

COPA, ADEUS!

      Foi a vitória do obvio: o melhor time, aquele que treinou junto por anos buscando a perfeição, foi recompensado no templo do futebol mundial, o Maracanã. É claro que num embate final, a Argentina poderia também ter chegado lá e nós, como sul-americanos, a despeito da rivalidade boba existente entre Brasil e Argentina, no fundo, no fundo, ficaríamos felizes por termos um vizinho como campeão do mundo, já que para nós não deu. Da mesma forma, o México também nos alegraria se chegasse lá, pela nossa amizade e pelo futebol que tem apresentado atualmente. Mas, venceu a Alemanha. Foi a consagração do obvio.
         Antes de voltarmos ao nosso dia a dia, seria interessante recordarmos as atitudes positivas dos participantes do torneio, coisas que poderíamos perfeitamente copiar no nosso cotidiano. Por exemplo, os japoneses limpando os estádios após as partidas envolvendo o seu time. Para um povo que ainda joga restos de comida e latas de refrigerante pelas estradas, é um belo exemplo que poderíamos copiar.
       Outro ato belíssimo de fraternidade e de agradecimento foi o dos  alemães comemorando o título, imitando, em pleno estádio, a dança dos pataxós, de Santa Cruz Cabrália, com a taça colocada no centro do gramado e eles dançando em volta. Não se esqueceram da hospitalidade recebida dos moradores daquela região baiana durante o torneio.
         Se a dança dos “pataxós alemães” para celebrar a vitória, emocionou a todos como algo positivo, o mesmo não se pode dizer da atitude fora da lei dos cambistas internacionais, alguns bem próximos da FIFA, ladrões profissionais tirando proveito da ocasião. E nós brasileiros, a nossa Justiça, como de costume, prendemos os pretos e os menos importantes na hierarquia da quadrilha. Já o influente Ray, “brancão, inglezão”, teve a fuga facilitada e advogado à sua disposição. Coisas do Brasil! Lugar onde políticos reconhecidamente corruptos vivem alegres e felizes, não sendo ao menos processados como na França, por exemplo. Tampouco imploram perdão em público por seus crimes, como em países orientais.
     Está claro que numa competição grandiosa como esta, curiosidades e situações inusitadas aconteceriam a toda hora, e nós nos surpreendemos sempre. Uma das coisas que mais chamou a atenção na Copa foi a “invasão” por terra dos nossoshermanos  argentinos. Com seus carros, barracas, famílias e apetrechos a bordo, eles, depois de outras lugares, aportaram no Rio, lotando o Sambódromo, o Terreirão do Samba e adjacências, para apoiar à seleção, na busca do título. Assim, os torcedores, cada um com seus costumes, foram deixando suas marcas por onde passavam pelo nosso país, da mesma forma como ficaram conhecendo os nossos costumes. Daqui, eles, além da famosa caipirinha, eles também se empolgaram com o pão de queijo e com a farofa, que a princípio, alguns chegaram a confundir com areia! Nessa inesquecível confraternização, muitos turistas, argentinos principalmente, economizaram um bom dinheiro fazendo as suas refeições a 1 real, no Restaurante Popular, da Central do Brasil.
         O placar para esta fantástica festa popular, em que o povo brasileiro teve a oportunidade de repartir com povos do mundo inteiro, foi de 10 para a hospitalidade e simpatia do nosso povo (já demonstradas antes na Jornada Mundial da Juventude) e 0 para os resquícios de arrogância demonstrados por alguns dos chefões da festa, entre eles, o poderoso Felipão, que não reconheceu seus erros; além dos erros, foi deselegante com jornalistas e mandou quem não estivesse gostando (o povo!) pro inferno!
         E, do erro do Felipão e equipe (Alemanha 7 x 1 Brasil) a nossa mais sofrida constatação foi de que, o gol sofrido por Barbosa na copa de 1950, não era motivo para cobrança tão implacável e humilhante em cima de um excelente e dedicado goleiro como ele.  

        O resto é a certeza de que agora depois de 1 mês repleto de alegrias, sonhos, vitórias; mas, também, de emoções, lágrimas e tristezas, a vida, para nós brasileiros, retorna ao seu ritmo normal.