"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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domingo, 28 de dezembro de 2014

PAUSA PARA RECEPCIONAR O MENINO

         COM OS VOTOS DE UM FELIZ NATAL PARA TODOS OS AMIGOS!

         É nosso dever, como cristãos! Para isso, temos que nos preparar, preparar o nosso coração. Pois, além de nos alegrarmos com a Sua presença, precisaremos interagir muito com Ele. Vamos falar para Ele que, apesar do Seu nascimento ter acontecido em Belém, sempre ouvimos falar que Ele é brasileiro. E, mesmo, não desejando para a Terra Santa, tanta violência entre irmãos, torcemos para que a nossa nação continue sendo, cada vez mais, a terra da paz, da fraternidade, onde as pessoas costumam ser unidas e receptivas.  
         Gostaríamos muito de oferecer-Lhe ouro nesta data, tal qual o Rei Mago, mas como a situação não está tão favorável assim, trazemos-Lhe outros presentes de valores também incalculáveis, como a honestidade e a caridade, que junto com a nossa fé inabalável em Vós, oferecemos.
         Prepararemos, para a Sua chegada, um desfile de corais de vozes infantis, por onde desfilarão belas sinfonias em Seu louvor. E, Lhe pediremos que olhe com carinho por nossas crianças, atualmente tão violentadas, humilhadas, ultrajadas no seu direito de viver uma vida não apenas feliz, mas em lares que conheçam o valor da infância.
         E, vamos pedir-Lhe também pela família brasileira. Hoje tão dividida  e sofrida.  Dai, Menino Jesus, à nossa família, um convívio de paz, para podermos suportar e vencer os problemas que são tantos. Protegei o meio em que vivemos, a nossa cidade e a nossa nação.  
         Que cada vez mais, encaremos a Sua chegada não apenas como uma grande festa mundana, mas uma chegada essencial para a nossa vida, num mundo tão repleto de violência e de inversão de valores. Trazei convosco, Menino Jesus, a vontade de continuarmos sendo uma pátria serena, cristã e firme no propósito de tê-Lo sempre como nosso refúgio mais sagrado. Amém.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O GROTESCO MOMENTO POLÍTICO NACIONAL.

  De uns anos para cá, o brasileiro começou a conhecer uma cultura diferente. Originada não apenas de programas televisivos, onde o medo de perder a audiência acaba com um famoso padrão existente, levando as novelas a um vale tudo sexual que não respeita nem as famosas novelinhas adolescentes, teoricamente destinadas a público de menor idade, mas que são vistas por crianças de qualquer idade, que costumam repetir palavreados ou trejeitos. E o que dizer dos programas de humor que aboliram de vez o riso ingênuo de Os trapalhões, de Chico Anízio e de Jo Soares, em troca de “viadagem” explicita, como motivo de riso. Esse “liberou geral”, com certeza acabaria influenciando o cenário político também. A começar pelo “relaxa e goza” que a senadora-sexóloga ensinou para qualquer brasileira que fosse atacada e violentada...
         Depois, levaram um palhaço para a Câmara dos Deputados. Depois, acharam que ganhos e orçamentos de empresas nacionais, faziam parte dos seus já polpudos rendimentos como nossos representantes. Depois virou bagunça. Há poucos dias, uma reunião do congresso, lutou para trazer à tona e condenar crime financeiro da presidente. A presidente fez de tudo para anular as pretensões da oposição. Prometeu vantagem a quem lhe fosse favorável. Acostumados ao “toma lá, dá cá”, não foi difícil à base de sustentação do governo apoiá-la mais uma vez, dando-lhe os votos que precisava. Uma reunião para ficar gravada nos anais do nosso congresso. Negativamente.        
         O palhaço oficial, não se apresentou. Mas não fez tanta falta. A reunião teve de tudo que um vale tudo costuma ter. Interminável desfile de oratórias, embates físicos, incluindo o público, e até contação de piadas. Uma delas foi contada por um empolgado deputado governista nordestino.  Em meio ao tumulto que se instalava, onde somente o presidente da mesa  continuava impassível como uma múmia, o referido  deputado falou. Peço desculpas, não consigo me lembrar do seu nome. Foram tantos os que falaram naquela reunião, que nem através do Google, fazendo várias combinações consegui descobrir nome e partido do citado parlamentar.
         Pois, bem, o deputado querendo justificar a corrupção que contaminou o partido do governo e se alastra por onde houver dinheiro “grosso” no país, saiu-se com esta: “Mas isso não é de hoje, não! No tempo do descobrimento, o rei pediu a Cabral que levasse 100 galinhas para entregar aos índios. O encarregado da entrega, ao invés das 100 teria entregue somente 80...” e, muito animado riu, como tivesse contribuído para o debate, tentando justificar que a origem do suborno e da ladroagem no país vem de muito longe... Eu, que sou daqueles que gostam de cumprir com seus compromissos, achei muito estranha a fala daquele parlamentar.  Mas, infelizmente, atualmente, não dá mais para se estranhar nada... principalmente, com as relações planalto/congresso. No mesmo dia daquela maratona política, o deputado do regime militar, falou que “não estupraria certa colega de câmara porque ela não merecia”... Agora, - pensando bem – somos nós que merecemos esse tipo de atitude de representantes do povo...
         Piada por piada, sou mais aquela que elementos de três nacionalidades foram a Deus, reclamar de tantas coisas boas por Ele concedidas Brasil, ao passo que para os reclamantes só sobraram coisas ruins. O japonês reclamava dos terremotos; o alemão, das guerras; e o americano, do preconceito que nem um presidente negro, acabou. Depois de ouvir a todos pacientemente, do alto da sua sabedoria, o Todo Poderoso explicou: “Muito me admira a queixa de vocês. Não há porque tanta lamentação. É uma questão de dosarem as coisas boas com as coisas ruins. Para o Brasil, por exemplo, Eu não destinei somente coisas boas. Analisem bem a qualidade da “gentinha” que para lá foi destinada para lá!...