"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

...E, NO ENTANTO, É PRECISO CANTAR!

Muitas vezes, você chateado com acontecimentos desagradáveis que não pode mudar, se desanima, se decepciona e quer largar tudo, Mas... aí vem à lembrança aquele famoso verso do poeta Vinícius de Morais que diz: “e, no entanto é preciso cantar!” No auge da Ditadura, aconteceu algo parecido com a música “Caminhando”, de Geraldo Vandré. E, por que esse assunto hoje? Elementar, caro leitor: a coisa está muito esquisita. À noite, você liga a televisão para ver o noticiário e mais parece um programa policial, diante de tantos crimes noticiados. Principalmente crimes sentimentais, onde o homem encerra quase sempre a sua relação com a mulher, de maneira criminosa... No jornal que você compra pela manhã, só lê noticiário sobre catástrofes, provocadas por terremoto, tsunami, furacão e outros acidentes climatológicos, além dos desastres aéreos, ferroviários, e de trânsito que matam diariamente milhares de seres humanos. Isto tudo, sem falar da ambição desmedida e louca de certos governantes ou seus agentes provocando acidentes que poluem o mar, destroem florestas e, o pior... com um simples aperto de botão podem provocar uma hecatombe universal!

“... e, no entanto, é preciso cantar!” Até a musa inspiradora dos poetas já não é mais a mesma. Ao que parece as conquistas femininas e a revolução sexual contribuíram de alguma forma para o fim do romantismo. As facilidades que as mulheres conquistaram, equiparando-se em quase tudo aos homens, alteraram radicalmente os tradicionais conceitos de relação homem/mulher/família. Na relação quem leva a pior, certamente, são os filhos que, apavorados e com traumas (que os acompanharão pelo resto da suas vidas!), assistem a conflitos familiares que na maioria das vezes evoluem para a tragédia. É o desamor ocupando o lugar do amor. As conquistas femininas certamente contribuíram para o acesso da mulher às funções masculinas, e para o advento das “Marias Chuteiras”, dos bailes funk, das acompanhantes de executivo, das garotas de programa, do corpo moldado por silicone, meios através dos quais muitas acreditam garantir mais facilmente o seu futuro, mas que, na realidade, as levam ao ponto de lamentarmos a situação das nossas filhas e irmãs que acabam buscando para não parecerem retrógradas uma ou outra das citadas opções.

Não sei se o ser humano está extrapolando, agindo como feras, como não sei se Deus já começou a fazer cobrança, na expectativa da Sua visita à terra. Mas, que a coisa “está preta”, está!

“... no entanto, é preciso cantar!” Como ensinava o poeta Vinícius de Moraes, diante de uma decepção amorosa ou diante das fatalidades que a vida nos reserva... Por isso, apesar das negatividades com que nos deparamos diariamente, volto hoje a colocar Poesia no meu blog, divulgando poemas meus que mais tenham se destacado. Como não tenho o dom da declamação, conforme os meus amigos Aldiney, Acruche, Gildo, Celso, Thelmo, Carlos Augusto, Agostinho, Neiva, Glayde, Berenice e Aparecida, entre outros, que estão sempre a enriquecer com suas performances o Café Literário Antonio Roberto, em Campos, aproveito este espaço para divulgar os meus. É só descer com a barra de rolagem para chegar até eles.