"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PARA AQUELES QUE NÃO VÃO CAIR NA FOLIA

O texto abaixo é sensacional. O poeta Antonio Roberto no seu Café Literário, diante de uma bela poesia, costumava dizer: “Eu não tenho inveja de nada a não ser de uma poesia destas...” Eu faço minhas as suas palavras diante deste texto,  do jornalista mexicano CATÓN, que descobri dia atrás, na Internet. Por esta razão, não poderia deixar de dividi-lo com os leitores do Painel...
    No seu fabuloso texto, Catón diz o seguinte:
    “Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
    Mas eu não sou mencionado na revista.
    E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não? vou mostrar a vocês:
    Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
    Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
    Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
     Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
    Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
    Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
    Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
    E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
    Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "