"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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sábado, 25 de julho de 2009

DISSIPANDO O CLIMA

Ivoneide me ligou para avisar que recebera o livro. Aproveitou para me “puxar a orelha”, dizendo que eu estava muito “pra baixo” na minha última crônica (e não foi apenas ela a reclamar!) Aí eu falei: “Mas como estar “pra cima” num momento desses em que, para onde a gente olha, é só negatividade?...” “- Você precisa, de vez em quando, voltar a ler a mensagem da D. Cacilda, aquela senhora de noventa e dois anos, que lhe enviei?” –“ Peraí, deixa eu me lembrar...” respondi. “- É...Você não dá mesmo atenção ao que eu lhe mando....
Vou fazer uma revelação e espero que os meus amigos não se zanguem: são muitas as mensagens que chegam ao meu e-mail (cópias de algo interessante que saiu na Internet, por exemplo), o que, às vezes, torna impossível ler todas. Provavelmente, foi o que aconteceu à mensagem dela. Olhei-a de relance, e exclui... Quando abro o meu e-mail, o que não faço diariamente, me deparo muitas vezes com dezenas de mensagens... daí não poder ler tudo na íntegra. Quando eu sinto que é muito importante – como é o caso de uma que descreve as diferenças entre a gripe comum e a gripe “suina” – que ela mesma me enviou, aí é diferente: eu catalogo e dou logo um jeito de divulgá-la.
Mas, o que eu gostaria mesmo, hoje, era narrar alguma coisa engraçada, parecida com as palhaçadas de Oscarito e Grande Otelo, Cantinflas, Jerry Lewis, que a gente ia ver no cinema, para dar boas gargalhadas e deixar os problemas de lado. Atualmente, faço isso assistindo na TV a Jim Carrey, Mr. Bean, CQC, Pânico, Zorra, vídeo cassetadas e pegadinhas. São esses os programas que, hoje em dia, me fazem esquecer um pouco os dramas e as tragédias do cotidiano. Mas não é a mesma coisa do cinema, porque aqui basta entrar um intervalo e você mudar de canal, e, lá vem as maracutaias do Senado, as balas perdidas, o tráfico, as crianças caindo ou sendo jogadas dos edifícios...
Espero que esta venha dissipar o clima “pra baixo” da minha última crônica, até porque, na verdade, não estou “sentado a beira do caminho”... Recentemente me inscrevi num curso de Informática para idosos, no Centro Cultural Anthony Garotinho. A gente entende que as “feras” dos computadores são os jovens. Mas, já que a vida moderna determinou que o homem não pode mais viver sem os micros e a Internet, nós também precisamos dominá-los em todos os seus macetes e mistérios... E, é com a curiosidade com que os pequenos descobrem as primeiras letras, que me encontro com um grupo de idosos nos familiarizando, a partir dos primeiros comandos ensinados, com a magia da Informática.