Ou
o governo está apoiando o vandalismo (faria parte do seu projeto de
governo “eterno”) ou não tem pulso para acabar com o mesmo.
Senão, vejamos. Desde o movimento iniciado em junho quando, após as
fantásticas passeatas dos internautas, os Black block
promoveram as primeiras destruições no Rio de Janeiro, todo mundo
sabia que aquilo não era legal. No entanto, os baderneiros desde o
início das manifestações tem sido tratado com um cuidado que é
quase um respeito, como se as autoridades estivessem tratando com
irmãs de caridade ou crianças de jardim de infância: “pisando em
ovos”. A impressão que temos é que apesar de toda insegurança
que estamos vivemos, de todo prejuízo ao país, de todo o transtorno
por que passa a população... Depois de tudo, mesmo sem a devida
proteção ao cidadão e ao bem público, o governo sai mais
prestigiado. Sinceramente, o cidadão honesto que paga seus impostos
não consegue entender...
Estarrecido,
o povo assiste diariamente, há mais de quatro meses, a um desfile de
escaramuças, de vandalismo, de praça de guerra, de bem publico
depredado, de bens particulares incendiados, milhões e milhões em
prejuízo, população de periferia refém das balas perdidas e,
consequentemente, o povo se revoltando com o que está ocorrendo em
todo o país, principalmente, no triangulo Rio, São Paulo, Belo
Horizonte, onde já está impraticável andar de ônibus ou de trem.
Dá para o cidadão viver assim? Claro que não! Quantas notícias de
“saidinhas de banco” envolvendo aposentados (que já faz um
tremendo malabarismo para ver chegar ao dia do próximo pagamento).
E, as mulheres, que já procuram cursos de defesa pessoal para
proteger seus celulares, suas bolsas, sua honra, sua vida... parece
tudo entregue aos vândalos.
A
vida deixou de ser julgada por uma Justiça questionável para ser
julgada por tribunais do crime; ou, defendida, muitas vezes com
riscos, quando o cidadão decide pelo enfrentamento para proteger os
seus bens e a sua família. É duro constatarmos a realidade que
estamos vivendo. E, um partido que prometia o paraíso terrestre (em
forma de “bolsas”, inclusive para presidiários, e de Copa do
Mundo onde, devido ao alto custo, poucos poderão ter acesso...),
tenta se perpetuar no poder fazendo as mais esdrúxulas jogadas como
acordos com antigos adversários comprovadamente corruptos; tratando
as grandes empresas nacionais como fontes de renda para seus
projetos; para agradar a Cuba, trás de lá “batalhões” de
médicos, quando poderia aproveitar os nossos, desde que lhes dessem
condições mínimas de trabalho no interior.
A
insatisfação é grande. Inúmeras são as classes que reivindicam
melhorias para suas dificuldades financeiras, para o deleite dos
Black
bloc, que
veem mais chances para a sua livre atuação destruidora. Parece
estar tudo errado. Enquanto isso, a presidente tentando “tapar o
sol com a peneira”, sorridente e se multiplicando nos meios de
comunicação, procura justificativas para dizer que nunca houve um
governo igual a esse. Pensando bem, é verdade: nunca houve nada
igual ao que estamos obrigados a assistir!