"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

HISTÓRIAS PRA BOI DORMIR ou DONA DILMA E SEUS (QUASE) QUARENTA MINISTÉRIOS.

         Tudo soa falso neste governo. A começar pela história da criação do termo “presidenta” ao invés de presidente, etimologicamente, a palavra correta. A invenção da mandatária (atropelando o português!) mostrou que muitas “histórias para boi dormir” ainda viriam por aí. Uma das que mais chamou a atenção do povo, foi a da composição do seu gigantesco ministério, o que lhe valeu a comparação com outra história muito famosa  que, de alguma forma, até lembra o seu governo: “Dona Dilma e seus (quase) quarenta ministérios”...
         Como nas histórias de grandes aventuras, ela, personagem principal, precisava  mostrar exuberância no seu governo pois, revezando com o seu guru, pretendiam permanecer eternamente no poder. No entanto, apesar de constar da sua longa lista de ministérios, um do Planejamento, suas obras faraônicas e seus projetos mirabolantes quase sempre resultaram em grandes desastres econômicos.
         A popularidade da presidente começou a despencar, quando pessoas muito intimas do seu governo resolveram atacar o principal patrimônio do país, dilapidando-o como ratos no queijo, tentando se aproveitar ao máximo do dinheiro público. Por outro lado, Dona Dilma, sem priorizar o seu povo, principalmente o trabalhador que a elegeu, dá continuidade a obras herdadas do seu “guru”, beneficiando países vizinhos e simpatizantes da ideologia do seu partido. Chegam ao conhecimento público obras estranhas, com carimbo de “confidencial”, entre outras irregularidades. Com o prestigio em baixa e temendo resultado negativo, Dona Dilma, a presidente, em momento de decisão apelou: prometeu, xingou, mentiu para conquistar a vitória, pois conhecia bem o temperamento ordeiro e obediente do seu povo sofrido. Resultado: o povo iludido com o seu blábláblá demagógico para ganhar eleições, reelege a presidente.
         Depois, veio a realidade: a quase insolubilidade do país e a necessidade de apelar para economista de ideologia diferente da dela, para por as contas em dia. O arroxo financeiro oriundo de medidas saneadoras veio dificultar ainda mais a vida do trabalhador, do aposentado, da pensionista... Como não tinha como se explicar, a presidente buscou a saída que lhe restava: negociar... O apoio parlamentar dos que a apoiaram, renderam-lhes os melhores e bem remunerados cargos do governo: Ministérios, Secretarias, Segundo Escalão, etc., para apoiarem tudo o que a presidente enviasse e para deixa-la “blindada” das acusações que lhe são atribuídas... Um troca-troca, um toma lá, dá cá, promessas feitas abertamente, e prontamente aceitas por parlamentares já acostumados com esse jogo político. Assim, apoiada por explosivos, porém obedientes parlamentares, a presidente vai levando seu barco, se esforçando para evitar  um naufrágio, que pode surgir a qualquer hora.
         Esta história bem que poderia ser contada num estilo de contos infanto-juvenis, onde prevalece a coragem, a ousadia, a defesa da pátria, e da honra. Mas, infelizmente, só pode ser passada adiante como “História pra boi dormir”, com que a presidente e o seu partido abusam da paciência do povo. Até quando?  Uma coisa, porém, é certa: o estudante cheio de ideais, o trabalhador, o cidadão honesto, o aposentado, a pensionista, (por que não dizer: o povo brasileiro!), está todo o mundo de saco cheio!!!