"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Via internet, repercussões

Pra ser sincero, eu não escrevi "Via Internet" para me emocionar constantemente com as reações dos amigos.
O lançamento foi bastante emotivo, as palavras da educadora Beth Araújo, idem; mas vejam vocês o que
eu acabo de receber de ROBERTO GÓIS, de Campina Grande, autor do magistral soneto "De mãos dadas partimos"
que eu, com muita honra inclui na coletânea Meus amigos poetas, última parte do livro. É, ou não é para abalar alicerces?
Nem transmissão do Galvão abalaria tanto. HAJA CORAÇÃO!!!... a começar pelo título que ele colocou: GURGEL - O ILUMINADO!


"AO FALAR SOBRE O POETA E ESCRÍTOR JOSÉ GURGEL EU PODERÍA BUSCAR, NAS LÍNHAS ELEMENTARES DA VÍDA,
PALAVRAS QUE REGÍSTRASSEM SUA ESSÊNCÍA HUMANA, SEU ESPÍRÍTO CARÍSMÁTÍCO E O SORRÍSO PECULÍAR
QUE ACALMA E ETERNECE OS AMÍGOS QUE O CERCAM. SUA EXÍSTÊNCÍA, PORÉM, É SUSTENTADA EM UMA TRÍADE
POUCO COMUM ÀQUELES QUE NÃO CONSEGUEM ENTENDER A ALMA DE UM POETA: SENSÍBÍLÍDADE, AMOR E
PAÍXÃO.
AO CRÍAR O HOMEM E DOTÁ-LO DE ÍNTELÍGÊNCÍA, DEUS PRÍVÍLEGÍOU ALGUNS DELES COM O DOM DA
POESÍA E, AÍNDA ASSÍM, FOÍ PRECÍSO QUE SEUS CORAÇÕES RECEBESSEM UM REFORÇO ÍNUSÍTADO E SEUS OLHOS
UMA PROTEÇÃO ESPECÍAL. O REFORÇO DO CORAÇÃO GARANTÍU AOS POETAS SOBREVÍVEREM ALÉM DE SUAS
EMOÇÕES. OS OLHOS, POR SUA VEZ, TORNARAM-SE MAÍS DENSOS, PARA RECEBER O EXCESSO DE UMÍDADE
QUE EMANA MUÍTO MAÍS DOS SENTÍMENTOS QUE DOS SOFRÍMENTOS ELEMENTARES DO POETA.
HÁ QUEM DÍGA QUE O MUNDO VÍVERÍA SEM ÁGUA, LUZ, E -PASMEN- POESÍA. ALÍÁS, CHESTERTON(1874- 1936)
AFÍRMOU QUE "O GRANDE POETA EXÍSTE PARA MOSTRAR AO HOMEM PEQUENO COMO ESTE É GRANDE".
AO LANÇAR NO SEU NOVO LÍVRO, " VÍA ÍNTERNET", UMA COLETÂNEA DE POESÍA DOS AMÍGOS, GURGEL ACENDE
A CHAMA DO AMOR E CHAMA O FEÍTO AO SEU DEVÍDO LUGAR, EMOCÍONANDO ÍNSTÍTÍVAMENTE TODOS OS QUE
TEM A OPORTUNÍDADE DE LER AS LÍNHAS MARCANTE DE SUA OBRA.
SE VÍVO FOSSE, WALLACE STEVENS( 1879- 1955) TERÍA NO POETA GURGEL A PROVA CABAL DE SUA TEORÍA SOBRE ESSES EMOCÍONADOS PENSADORES; " UM POETA OLHA PARA O MUNDO COMO UM HOMEM OLHA PARA UMA MULHER".
UMA VÍDA DE GRANDES SOFRÍMENTOS, COMPENSADA COM OS ARROUBOS DE UM CORAÇÃO APAÍXONADO, REVÍGORADA
COM OS REFLEXOS DE UMA MENTE ÍNSPÍRADA E SUSTENTADA NA PLENÍTUDE DE UMA ALMA ÍLUMÍNADA.
SEUS POEMAS E DE SEUS COLEGAS QUE FAZEM A "PEDRALVA" EXPRÍMEM O MÁXÍMO DE ÍNTENSÍDADE E DE EMOÇÃO ENVOLTOS EM SUTÍL MÚSÍCA VERBAL. DAÍ PORQUE SEU LÍVRO E SUAS POESÍAS SÃO PARA SER LÍDOS COM A VÍSÃO
DE QUEM PERCEBE ESTAR DÍANTE DE ALGO BELO - TÃO BELO QUE COMO DÍRÍA SAÍNT-JOHN
PERSE, POR NATUREZA SE TORNA ÍNDEFÍNÍVEL.

ABRAÇOS FRATERNOS

ROBERTO LÍMA DE GOES- CAMPÍNA GRANDE- 29/07/2011.

OBS: DESCULPE ÁS LETRAS "GARRAFAÍS", AÍNDA ESTOU SÓ ESCREVENDO COM A MÃO DÍREÍTA. SUA "CARTA AO FÍLHO
QUE VAI SER PAÍ" ME LEVARAM ÁS LÁGRÍMAS. EU, COMO BÍ-VÔ, ME EMOCÍONEÍ BASTANTE."

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOITE DE LANÇAMENTO DO LIVRO “VIA INTERNET”

Boa noite!

Em primeiro lugar queria agradecer a presença de todos que atenderam ao convite.
Aqui estamos para a festa de lançamento de um livro. Porém, ela também é festa de confraternização, de recordação, de homenagem. Homenagem àquele que um dia criou, neste espaço, um sarau, uma reunião literária, uma fraternidade... Esta reunião, ou seja o Café Literário, existiu neste espaço sob o comando do poeta Antonio Roberto durante oito anos, sendo interrompida pela sua morte. Nós, seus amigos e seguidores, no entanto, resolvemos que a sua bandeira deveria seguir adiante e, com muita garra, demos continuidade, fazendo, durante algum tempo, reuniões em lugares inadequados, até ocuparmos os espaços atuais nos altos da Casa da Carne e no Centro Cultural Antony Garotinho.
A semente plantada com carinho pelo Lavrador das Letras em terra firme e aproveitando o bom tempo... germinou, e tem dado bons frutos nos campos de Campos dos Goitacazes. Poderia classificar o livro que ora apresento como fruto do movimento criado pelo poeta. E, o seu título poderia ser outro... Por exemplo: “A época do Café Literário”, “O legado de um poeta”, “Literatura versus Fraternidade” ou ainda: “O delicioso cheiro do talento”... Quando o escrevia, descobri que a comunicação atual – bem diversa daquela de antigamente da qual fala o professor Luciano Soares, no seu magistral Prefácio – poderia determinar o título do livro. Entretanto quem folheá-lo, página a página, descobrirá que elas estão impregnadas de recordações de um tempo aqui vivido;... cheias de lirismo e de doces sentimentos...
Além de destacar do blog Painel do Gurgel textos em forma de crônica e poesia, tive a idéia de incluir no trabalho a poesia de amigos. E, o resultado não podia ter sido melhor! Tudo o que de mais subjetivo e marcante na obra de cada amigo poeta eu busquei para embelezar ainda mais o livro: poetas de gêneros diversos e de diversas regiões, como o meu distante Nordeste. Quem viu, graças a Deus, gostou do resultado! A educadora Beth Araújo (que por motivo de saúde de parente não pode estar presente), achou bonito o meu gesto ao divulgar a poesia dos amigos, classificando-o de “Partilha da Solidariedade Poética”. Acredito que há muita bondade na expressão da nobre educadora. Prefiro acreditar que agindo assim estou consolidando a nossa amizade, interagindo conhecimentos literários, ao trazer ao público textos geniais de grandes amigos poetas.
Gostaria de finalizar esta apresentação com uma citação curiosa do poeta Vinícius de Moraes, que está circulando pela Internet, na qual ele diz: “EU PODERIA SUPORTAR, EMBORA NÃO SEM DOR, QUE TIVESSEM MORRIDO TODOS OS MEUS AMORES, MAS ENLOUQUECERIA SE MORRESSEM TODOS OS MEUS AMIGOS”.

sábado, 9 de julho de 2011

AVENIDA PELINCA E O PADRE QUE LHE DEU O NOME

Gilson é o dono de uma lanchonete localizada no térreo do Shopping Center Pelinca Square. Amante da cultura e da história da cidade, decorou o seu estabelecimento com belas e curiosas fotos da Campos de antigamente. Uma pessoa que a gente sente prazer em, de vez em quando, bater um papo.
Eu estava lhe apresentando a última prova do “Via Internet” quando o mesmo foi chamado para atender a dois homens que se postavam junto à caixa do estabelecimento. Por imaginar se tratar de assunto particular, comercial ou não, retornei à mesa em frente à televisão onde, vez por outra, costumo fazer um lanche. No entanto, logo em seguida ele me surpreendeu ao chamar-me para dividir a conversa com aqueles estranhos. Mais surpreso ainda fiquei ao tomar conhecimento do teor da conversa.
Os dois estavam na cidade a passeio, aproveitando para conseguir mais informações sobre o Padre Pelinca, que deu nome àquela importante via. Contaram que já visitaram o centro e estiveram na biblioteca em busca de mais informações sobre o padre de quem eram contraparentes, pois os mesmos pertencem à família Pelinca, de Macau, Rio Grande do Norte. Como sou curioso pelas coisas potiguares e campistas, Gilson quis saber se eu teria mais informações sobre o assunto. Contei-lhes que sabia de pouca coisa: que fora vigário da Catedral e que fora o celebrante do casamento do ex-presidente Nilo Peçanha. O que praticamente todo campista conhece, era certamente pouca informação para quem viera de longe, da Baixada Fluminense, em busca de mais conhecimentos sobre o ilustre parente. Fiquei de pesquisar com Valnize, filha de Valdir Carvalho, mais subsídios, e eles ficaram de, um dia, retornar...
Com a saída dos visitantes, ficamos discutindo as dificuldades para se obter maiores informações sobre a cidade e os seus vultos ilustres.
Aproveito esta oportunidade para parabenizar Silvia Paes e Aristides Sofiatti pelas denúncias que estão fazendo sobre o abandono dos nossos solares e prédios históricos. Qualquer cidade que se preze cultiva a sua história. Por que Campos não age desta forma? Com um passado tão brilhante!... Por que não haver na cidade um museu de ponta, capaz de ensinar aos estudantes, curiosos e visitantes – como os dessa crônica – o real e glorioso passado da cidade?