Não concordo com aqueles que dizem que os políticos brasileiros são todos “farinha do mesmo saco”. Quem tem acompanhado o nosso panorama político, através da TV-Câmara e da TV-Senado, principalmente, descobre que existem políticos, sérios, honestos, como o senador José Antonio Reguffe, por exemplo, que, procurando economizar o dinheiro público, cortou benefícios exagerados que lhe eram oferecidos. Além de dar exemplo de honestidade, o senador economizou para o cofre brasileiro, uma considerável parcela de reais. Pena que nem todos os nossos políticos pensem dessa maneira!
No entanto, seja na oposição, seja no governo, é possível encontrar parlamentares honestos, que lá estão com a missão de colaborar com o país de alguma forma, como o senador Cristóvão Buarque, na sua incansável defesa da Educação, como base para o crescimento do país; Paulo Paim, levantando a bandeira da defesa dos aposentados é um político incansável na luta pelos direitos dos mais fracos; Ana Amélia, senadora que já foi jornalista, considera a discussão dos problemas nacionais prioridade, atuando sempre com posições firmes e coerentes; o senador Magno Malta é um evangélico que costuma se inflamar ao defender os bons costumes da sociedade brasileira que passa no momento por uma intensa degradação social; Cassio Cunha Lima faz, com muita garra, a defesa das nossas instituições e do nosso patrimônio, protagonizando uma luta ferrenha contra a corrupção; a senadora Simone Tebet tem no sangue o “dna da política” e, apesar de nova no Senado demonstra garra e coerência na apresentação de seus projetos ou no apoio a projetos alheios, desde que favoráveis ao progresso do país.
Haverão de dizer: “Mas, isto não quer dizer nada diante do batalhão de “sanguessugas” que atua nas nossas casas representativas”. Concordo. Até porque a gente sabe que quem leva sempre a pior com essa fome de privilégios, de “maracutaias”, de “toma lá, dá cá”, é sempre o povo brasileiro. Entretanto, com as suas nobres atuações parlamentares, esses políticos sérios e honrados vão, aos poucos, deixando a sua marca e os seus exemplos para serem seguidos pelos que vão chegando, se incorporando ao parlamento nacional. Maus exemplos de governantes sempre tivemos. Conta-se que a coisa vem desde a época do descobrimento do Brasil, e, virou até a seguinte piada: “Deus, diante das reclamações de um americano, um japonês e um alemão que não se conformavam com os benefícios celestiais concedidos ao nosso país, privilegiado com tantas coisas boas e belas, ao passo que eles só amargavam vulcões, terremotos e desastres ecológicos, cortou as lamúrias dos três, dando-lhes a seguinte resposta: É... mas vocês não sabem o tipo de gente que eu coloquei lá.”
Mas, será que nós vamos viver eternamente com esta pecha de gente ruim?