Se você neste final de 2010 vai saudar alguém mandando cartão, e-mail ou, na última hora, utiliza-se do telefone, preste atenção: caso se dirija àqueles velhos parentes, muitos já aposentados, ou àqueles trabalhadores que suam a camisa o mês inteiro para garantir um salário digno; ou os que na incerteza do serviço informal, vive entre o suor e a ameaça de ver confiscado todo o seu material de trabalho, de uma hora para outra; parentes ou conhecidos nossos que fazem malabarismo para sustentar suas famílias (o comando, muitas vezes, nas mãos de uma mulher); pois bem, nesse caso a saudação correta é aquela mesma, tradicional, cheia de fé, perseverança e muita humildade, exatamente como ensinou, na sua trajetória pela terra, o aniversariante do dia 25:
- FELIZ NATAL! Com muita paciência e resignação para agüentar o tranco da vida, cada vez mais complicada e difícil...
Agora, se você é um privilegiado por conta de favores políticos (recebe sem trabalhar ou tem outros privilégios!), é familiar ou deve favores eleitorais e, quer levar a sua saudação àqueles que parecem ganhar “tão pouco” para o “muito” que trabalham – nossos queridos deputados e senadores! – que resolveram se locupletar da sua função para jogarem seus ganhos para o limite máximo possível, desrespeitando todo e qualquer índice salarial proclamado e defendido pelo próprio governo, vocês, por favor, não desejem Feliz Natal, mas sim:
- BOAS FESTAS! BOA FESTANÇA! BOA FARRA! BOM CARNAVAL! BOM FORRÓ! BOA QUADRILHA! Agora que a animação no Congresso ficou completa com a presença de um palhaço “oficial”, esses pobres coitados que ganham tão pouco, certamente estarão muito felizes com o belo ato praticado, que além de beneficiar a senhora presidente, ministros, os próprios senadores e deputados federais, ainda concorrerão para o polpudo aumento, dentre outros, dos senhores governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores, além dos enormes stafs de cada um. Pensando bem... como o Brasil nada em dinheiro, o que representa um aumentozinho “tão insignificante como esse?”
Afinal de contas, a festa vai recomeçar mais uma vez, e, para a farra, o baile, o carnaval, a quadrilha, os pobres dos políticos carecem de mais dinheiro nosso, dos contribuintes, nos seus bolsos. Enquanto isso, os inativos vêem suas aposentadorias chegarem a nível “astronômico” e, claro, sem nenhum problema financeiro, gastam os seus milhões se divertindo nas mais alegres e caras estações nacionais ou internacionais.
"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
É NATAL!
Aleluia! Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade! É época de confraternização, de alegria; de presentes, de agito comercial e de famílias reunidas; de orações, de encontros, de presépios, de glorificarmos ao Senhor. É sempre assim, todo final de ano. E... se o nascimento de Jesus fosse festejado mais vezes, como fazem com o Carnaval, que é reprisado, com várias denominações, por todo o país... A razão da proposta? Observe o Jornal Nacional. Esse jornal que já foi o noticioso da família, discreto, tranquilo, hoje bem que poderia se chamar “Jornal Criminal”, tal a violência instalada no país, que ele diariamente noticia. E, olha que não estou me referindo apenas aos acontecimentos recentes do Morro do Alemão. Não!
Tornou-se comum assistirmos, diariamente, a crimes de arrepiar que são divulgados nos jornais televisivos, com o maior requinte da tecnologia, e com direito ao “charme” dos apresentadores que trocam olhares enigmáticos no meio de cada notícia dada, como se isso contribuísse para a sua maior autenticidade. “Charmes globais” a parte, o que assusta, realmente, é a constância de crimes bárbaros que vem acontecendo por todo o país. Maus tratos a idosos, como uma mulher de São Paulo, focalizada há poucos dias, que parecia sentir prazer no tratamento que dava a uma irmã mais velha: ela batia, esmurrava, puxava o cabelo da idosa com tamanha crueldade que era de estarrecer! E, o que dizer de uma garotinha de 8 anos sequestrada e abusada por uma irmã de 14 e seu namorado(?), um elemento com mais de 40 anos, pedindo socorro à polícia, de madrugada, com a voz trêmula mas consciente do seu drama?
Está tudo complicado. Parece que a palavra “crime” perdeu o seu significado. O desamor é grande, o culto ao dinheiro (não importa se ganho honestamente!) é assustador; o controle familiar na classe menos favorecida inexiste; e, muito precocemente meninas e meninos são levados para o crime sexual e das drogas, gerando violência familiar. Aberrações com as quais aos poucos nos familiarizamos, por estarem tão presentes nos jornais televisivos, sejam eles especializados no assunto (Datena e cia.) ou nos jornais que já não são mais modelos de sobriedade e de leveza...
Como o Natal é época de doação, de amor, não custa nada sonhar. Sonhar como seria bom se incorporássemos o espírito natalino mais vezes no ano, na busca de um mundo mais fraterno. De menos violência, menos poder do dinheiro que leva ao poder da morte. Um mundo tão sonhado pelos poetas, onde reine mais a alegria, a confraternização, a caridade, fazendo cada vez mais presente a real mensagem do menino que veio ao mundo para nos salvar!
Feliz Natal para todos!
Tornou-se comum assistirmos, diariamente, a crimes de arrepiar que são divulgados nos jornais televisivos, com o maior requinte da tecnologia, e com direito ao “charme” dos apresentadores que trocam olhares enigmáticos no meio de cada notícia dada, como se isso contribuísse para a sua maior autenticidade. “Charmes globais” a parte, o que assusta, realmente, é a constância de crimes bárbaros que vem acontecendo por todo o país. Maus tratos a idosos, como uma mulher de São Paulo, focalizada há poucos dias, que parecia sentir prazer no tratamento que dava a uma irmã mais velha: ela batia, esmurrava, puxava o cabelo da idosa com tamanha crueldade que era de estarrecer! E, o que dizer de uma garotinha de 8 anos sequestrada e abusada por uma irmã de 14 e seu namorado(?), um elemento com mais de 40 anos, pedindo socorro à polícia, de madrugada, com a voz trêmula mas consciente do seu drama?
Está tudo complicado. Parece que a palavra “crime” perdeu o seu significado. O desamor é grande, o culto ao dinheiro (não importa se ganho honestamente!) é assustador; o controle familiar na classe menos favorecida inexiste; e, muito precocemente meninas e meninos são levados para o crime sexual e das drogas, gerando violência familiar. Aberrações com as quais aos poucos nos familiarizamos, por estarem tão presentes nos jornais televisivos, sejam eles especializados no assunto (Datena e cia.) ou nos jornais que já não são mais modelos de sobriedade e de leveza...
Como o Natal é época de doação, de amor, não custa nada sonhar. Sonhar como seria bom se incorporássemos o espírito natalino mais vezes no ano, na busca de um mundo mais fraterno. De menos violência, menos poder do dinheiro que leva ao poder da morte. Um mundo tão sonhado pelos poetas, onde reine mais a alegria, a confraternização, a caridade, fazendo cada vez mais presente a real mensagem do menino que veio ao mundo para nos salvar!
Feliz Natal para todos!
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