Deífilo, meu irmão mais velho, dentre outras coisas, poeta, pesquisador e folclorista, casou-se com Zoraide, profunda conhecedora do Lar e seus detalhes, como era costume familiar no início dos anos 50. Seguindo a tradição, eles tiveram 09 filhos. Seus filhos, todos adultos, formados, alguns espalhados pelo Brasil e pelo mundo, conseguiram se reunir em Natal no mês de março para comemorar as BODAS DE DIAMANTE do casal, apesar do casamento ter sido realizado no mês de maio, tradicionalmente o Mês das Noivas.
Como não pude estar presente à festa, pedi ao mano Tarcísio que fosse o portador da seguinte mensagem ao casal:
DEDÊ E ZORAIDE,
"A um CASAL AMANTE do Amor, da Crença em Deus, da Família, dos Amigos, da Fraternidade;
da Boa Mesa, da Comunicação e da Confraternização, da Saúde e da Orientação dos filhos;
da Paz no Lar e no Meio em que Vive, da Alegria, do Folclore, da Boa Conversa, da Estética, do Culto ao Belo;
enfim, da vida tranquila e sossegada que Deus reserva a cada um, e que cada casal constroi à sua maneira...
eu e os meus filhos,
desejamos um momento de festas sem igual, rodeado pela alegria dos seus descendentes, dos parentes e amigos, na gloriosa festa das suas BODAS DE DIAMANTE!
Dedê e Zoraide,
Possa Deus lhes proporcionar mais e mais momentos marcantes como o de hoje, com os quais vocês escreveram esse poema, dançaram essa ciranda de maneira tão mágica, que resultou na construção de uma vida iluminada, que é exemplo para todos! E, que Ele, na Sua infinita bondade, possa lhes dar a chance de continuar a escrever por muitos anos mais, o seu fascinante romance!"
Recebam os nossos Parabéns!
José Gurgel dos Santos e Família.
"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"
...
terça-feira, 22 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
PREFÁCIO
O meu amigo Roberto Acruche me pede um prefácio para o seu livro “O mangue da moça bonita”. Conhecendo o talento que é, nas letras e na política, esse filho do antigo sertão de São João da Barra, hoje próspero município de São Francisco do Itabapoana, arrisco algumas linhas para o seu mais novo trabalho. Roberto Acruche é um empolgado historiador da sua terra, que conheci declamando românticos poemas, no Café Literário de Campos, criação do saudoso poeta Antonio Roberto, onde buscamos crescer literariamente, partilhando com outros poetas e prosadores nossos trabalhos literários.
Sobre o livro: trata-se de uma bonita lenda passada há muitos anos atrás, no manguezal de Gargaú, na foz do rio Paraíba. Ao lê-lo, lembrei-me de outras duas histórias. A primeira, “Cinderela”. Por quê? Porque essa moça bonita da lenda gerou, desde cedo, a inveja de muitos, inclusive das suas irmãs mais velhas: Ilde e Elda. E, desgraçadamente, acabou morta pelas duas, quando a Moça Bonita conquistando o coração de um moço rico que um dia apareceu no mangue, preparava-se para casar, quando usaria (presente do noivo!) um belíssimo vestido de noiva. Conta-se que é com ele que ela aparece, de vez em quando, vagando pelo manguezal. Outra imagem que me vem à mente é aquela de “Gabriela”, de Jorge Amado, vivida na TV por Sônia Braga. Tanto na novela quanto na lenda, as personagens são misto de inocência e sensualidade, gerando inveja que, no caso da moça, acabou sendo fatal.
Preciso ressaltar também, o valor desse resgate cultural (poderia ser qualquer outra manifestação popular). Um povo que não valoriza o seu passado, não pode ser levado a sério. Constantemente vemos imagens de Olinda (seus casarões, sua musicalidade, seu folclore; idem, Salvador, com suas ricas igrejas, sua história, suas tradições africanas; também as cidades históricas de Minas, onde constatamos o nosso heróico passado.
Por tudo isso, abraço o confrade Roberto Acruche, por seu amor à terra, e pelo resgate dessa bela lenda passada no manguezal de São Francisco do Itabapoana. Parabéns!
Sobre o livro: trata-se de uma bonita lenda passada há muitos anos atrás, no manguezal de Gargaú, na foz do rio Paraíba. Ao lê-lo, lembrei-me de outras duas histórias. A primeira, “Cinderela”. Por quê? Porque essa moça bonita da lenda gerou, desde cedo, a inveja de muitos, inclusive das suas irmãs mais velhas: Ilde e Elda. E, desgraçadamente, acabou morta pelas duas, quando a Moça Bonita conquistando o coração de um moço rico que um dia apareceu no mangue, preparava-se para casar, quando usaria (presente do noivo!) um belíssimo vestido de noiva. Conta-se que é com ele que ela aparece, de vez em quando, vagando pelo manguezal. Outra imagem que me vem à mente é aquela de “Gabriela”, de Jorge Amado, vivida na TV por Sônia Braga. Tanto na novela quanto na lenda, as personagens são misto de inocência e sensualidade, gerando inveja que, no caso da moça, acabou sendo fatal.
Preciso ressaltar também, o valor desse resgate cultural (poderia ser qualquer outra manifestação popular). Um povo que não valoriza o seu passado, não pode ser levado a sério. Constantemente vemos imagens de Olinda (seus casarões, sua musicalidade, seu folclore; idem, Salvador, com suas ricas igrejas, sua história, suas tradições africanas; também as cidades históricas de Minas, onde constatamos o nosso heróico passado.
Por tudo isso, abraço o confrade Roberto Acruche, por seu amor à terra, e pelo resgate dessa bela lenda passada no manguezal de São Francisco do Itabapoana. Parabéns!
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