"Ao fim das crônicas conheça os poemas do autor"

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

“A MINHA CONSCIÊNCIA ESTÁ TRANQUILA...”

Numa propaganda sobre este lastimável BBB que certamente exprime o pensamento dos seus criadores assim como dos diretores da emissora, um homem, do alto da sua arrogância, assim se expressa: “A minha consciência está tranqüila; até porque o Brasil inteiro está vendo...”
Não tenho certeza se ela começou a ser divulgada antes ou depois que o lamentável episódio do estupro aconteceu. O fato é que já passou da hora do cidadão brasileiro entender o que é sério, e o que nada vale. Sabe-se que os milhões de telespectadores que ligam para dizer se fulaninha está jogando melhor ou pior, abarrotam os cofres da emissora de reais. Isto, com certeza é fútil no momento em que o cidadão ou a cidadã, esquece os seus problemas para discutir se esta ou aquela figura programada para o show está“jogando” certo. É isso que o Brasil precisa? Num momento em que a crise mundial pega fogo e países entram em guerra, ou crises financeiras corroem suas economias.
Seria bem esclarecedor se os produtores do programa pusessem as cartas na mesa e dissessem,tim-tim-por-tim-tim, o quanto lucram com essa brincadeira de mau gosto. Tomemos o caso do modelo que foi expulso da casa por ter “estuprado” uma“donzela” que farreou com ele a noite toda e depois foram para cama. Mas, vem cá... vão dizer que não é isso que a produção deseja: esse sensacionalismo barato, essa pornografia ensaiada que vem desde os primeiros programas com o "espetáculo dos edredons"... Será que os brasileiros que assistem e aqueles que ainda votam nesse porcaria de programa, pensam que o“modelo-monstro” fez tudo errado por conta própria?... E, o que dizer do poeta e intelectual Pedro Bial que a toda hora convida a todos a “dar uma olhadinha”?...Como não querer que nós e nossos jovens nos tornemos todos voyers profissionais, se é isso que eles mais incentivam. Realmente, não dá para entender... Ainda bem que pararam de chamar aquele grupo de exibicionistas interesseiros de “heróis”, pois isso é um tremendo desrespeito àqueles que morreram ou morrem pela pátria.
Pensando bem, De Gaulle tinha razão: nós não vivemos num país sério (não me refiro, obviamente ao Carnaval ou a outras manifestações artísticas, que são a cultura do país). Mas, enfiar pela goela do brasileiro que, para vencer na vida, para tirar proveito financeiro tem que participar de qualquer porcaria é demais! olha o momento que o país está vivendo... olha o contexto mundial... É hora de seriedade. E a televisão é um veículo que pode contribuir muito para a Educação e o Civismo do país. Mas, é preciso que haja uma inversão nos horários de programação. Porque: passar cultura, de madrugada, inversão de valores e pornografia em horário nobre, evidentemente, não ajuda em nada o povo brasileiro. Somos um todo e não “alguns” fazendo o que querem para serem aplaudidos por um bando de alienados... Se acham que não, repito a frase dita por um homem, de forma arrogante, numa propaganda do programa BBB. “A minha consciência está tranquila; até porque o Brasil inteiro está vendo...” (ou seja: o país inteiro “livra a cara” dos produtores desta droga, ao dar o seu aval àquilo que não presta, já que ninguém grita!). Isso, com certeza, é taxar também os cidadãos de bem, aqueles que conseguem vencer pelo estudo ou através de luta honesta e constante, de alienados. Um incentivo ao ganho fácil, à vagabundagem. Certamente, não é disso que o Brasil precisa. Ou será que já não bastam as quadrilhas de Brasília?...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


O título são dois versos do poema “Velhice, Bah!...” que virou “Aquela”, do livro “Micro Universo em Prosa e Verso” da escritora Lysa Castro, paraense radicada em Campos dos Goytacazes desde os anos 70. A autora que saíra cedo do Pará, desembarcou no Rio de Janeiro nos anos 40. Depois de ter sido auxiliar de laboratório e de escritório, enviou poemas para jornais, foi premiada, e acabou escrevendo para importantes jornais e revistas do Rio de Janeiro.
E, por que abrir esta crônica com o poema de Lysa? Poema irônico, onde ela tira o maior sarro com a idade e que é obrigada a declamá-lo onde quer que se apresente?... Primeiro, porque é uma maneira de homenagear a grande autora, companheira dos saraus campistas nos últimos 10 anos, pelo menos. Depois, para atender a um pedido de Ivoneide, de Natal, amiga nossa desde os anos que morou em Campos na última década:
- Por quê você não fala, também, da velhice?
- Fiquei dias pensando na idéia por ser um tema difícil de se falar. Acho até que existem duas maneiras de se falar sobre ele: fazendo gozação como fez Lysa Castro no “Velhice, bah!...” ou falando sério. Na segunda forma, só de pensar, a gente fica irritado. Senão, vejamos algumas manchetes policiais recentes: “Avô morre após buscar atendimento médico em vários hospitais”; “Avó é morta pelo próprio neto ao negar dinheiro para comprar drogas”; “Idoso, não resiste ao ver casa ser levado pela enxurrada, e morre”...
Há muita diferença entre o idoso europeu ou asiático e o idoso brasileiro. Lá, ele é ouvido; as suas experiências são válidas e servem sempre de exemplo. Muitos são tratados como conselheiros. No Brasil, o desrespeito tem início quando ele resolve se aposentar pensando num merecido repouso, e assiste, logo após o primeiro ano (os que foram aposentados ganhando mais de um salário mínimo quando existe a necessidade de um ganho perene), ao achatamento do seu benefício, paralelamente ao péssimo atendimento hospitalar para os menos favorecidos.
O Brasil que importa tanta futilidade, tanta bobagem do exterior por que não importa, também, o tipo de tratamento que lá é dado aos idosos? E, não apenas ao idoso, mas a toda classe mais baixa da pirâmide social, tratada aqui com esmolas oficiais. É “chover no molhado” repetir o que os nossos legisladores fazem em causa própria e da sua família, com o cinismo de Don Corleone, mas com a garantia do voto que o seu “gado” lhe proporciona a cada eleição... Para encerrar com Lysa Castro, devo dizer que, se todos tivéssemos aposentadorias iguais à sua (complementada!) teríamos certamente vidas bem mais dignas no ocaso das nossas existências.
Caso não haja mudança, a situação das aposentadorias tende a piorar já que a média de anos de vida do brasileiro aumenta progressivamente. A nossa querida Lysa quando compôs o poema “Velhice, bah!...” tinha chegado ao marco dos 80. Esse ano, mais ativa do que nunca, chegará aos 94. Pois é... antigamente, a gente chegava aos 50 numa euforia enorme por haver chegado ao “meio século de existência”. Agora, com os devidos cuidados, não é difícil chegar-se ao SÉCULO! Urge dar vida melhor a estes brasileiros da terceira idade...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

HAJA CORAÇÃO!

Entra ano, sai ano e a novela de muitos brasileiros continua a mesma. Nós a acompanhamos pela televisão, na segurança e no conforto do nosso lar. Chocados, querendo fazer algo; ser autoridade para solucionar os problemas. Como reféns, como se aquelas figuras patéticas exigissem de nós alguma solução...

Foi tomando o meu café da manhã no segundo dia do ano, que assisti a mais um doloroso capítulo desse folhetim real, que parece não tocar jamais o sentimento das nossas autoridades. Um programa dito “policial”, que é exibido nas manhãs pela TV Record mostrou vários flashes de família de moradores de rua na última noite do ano, em três importantes capitais brasileiras: Salvador, Brasília e São Paulo. E, eu posso garantir que mais emocionante do que o desfecho da morte de Odete Reutman, ou os gritos histéricos de poderosa e desvairada “empresária” da atual novela das 9,00, da Globo, foi contemplar toda a crueza da vida desses trabalhadores brasileiros que mais pareciam animais acuados, buscando refúgio em lugares tão inóspitos.

A matéria exibida tinha de tudo: família de sem teto cuja casa o temporal levou; desempregado de aparência tranqüila que pagou pena por haver traficado droga um dia, mas que hoje tem dificuldade para conseguir novo trabalho; crianças de idades diversas, inclusive na barriga da mãe... debaixo de viadutos, convivendo, dividindo seus espaços com paredes de papelão.

Os toscos fogões estavam desativados e uma sobra de um arroz de festa de encontro de final de ano era o que havia para a sua ceia. O mais chocante é que aquelas pessoas não eram mendigos, bêbados ou loucos que perambulam pelas ruas e buscam o espaço para descansar o corpo. São famílias, gente como a gente, pai, mãe, filhos (alguns ainda na barriga, prestes a conhecer essa dura realidade!) que, de alguma, forma tentam conseguir alguns trocados para sobreviver. De que maneira? Catando material reciclável; lavando roupa para fora; fazendo biscates. São famílias que não conseguem sair dessa vida (dá para chamar de “vida” o seu cotidiano?) e, sem nenhuma solução, vão se deixando levar...

Foi nesse lugar (que nenhum ser humano merece viver!), que eles assistiram, olhando pelas frestas dos edifícios que os rodeiam, o brilho de fogos na avenida e na praia. Foi ali que eles repartiram o pouco que conseguiram, desejaram Feliz Ano Novo para todos, mesmo que saibam que a solução para a sua vida miserável está longe de uma solução.

Enquanto isso, políticos que os representam, insensíveis, em festanças milionárias, em lugares privilegiados daqui ou do mundo, se empanturram com ceias requintadas, indo mais tarde, ou sendo levado, para dormir o sono da indiferença, num país cristão que começa a se destacar entre os maiores do mundo.

Haja coração!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NO BRASIL, TODO MUNDO TÁ FELIZ!

Pelos meus filhos e neto... pelos filhos e netos de todo brasileiro, da grande cidade ao rincão mais distante... não posso me omitir!

Especialmente porque estamos na véspera do Natal, festa máxima da cristandade, época em que costumam estar mais presente entre os homens os sentimentos de Fraternidade, Amor, Paz, Saúde, Tranquilidade, Harmonia e Felicidade – sentimentos estes que elevam a auto estima de cada um mas que, nos dias atuais, encontram-se difíceis de ser encontrados em qualquer parte do nosso conturbado planeta.  

Estamos assistindo, através dos meios de comunicação, a uma crise financeira mundial sem precedentes em que os países ricos (Estados Unidos e Europa) se esforçam na busca de uma solução e “desovam montanhas de euros e dólares” das suas reservas, na ajuda aos seus pares. O Brasil aparentemente confortável em relação à crise financeira vive, porém, uma crise moral sem precedentes. Como se um grande tumor que tivesse sido lancetado, Brasília cheira a podridão com seus escândalos que vêm à tona diariamente...

Ministros e outras figuras influentes do governo caem como se fossem um gigantesco dominó da corrupção. E, ainda, certos da impunidade que obterá junto aos seus pares nas mais importantes casas parlamentares do país e pela Legislação Brasileira, mentem descaradamente ou fazem gracinha com a Presidente da República que, aparentemente, sabedora das falcatruas dos subordinados, muitas vezes titubeia na hora de puni-los, de dispensá-los...

Por outro lado, a segurança do país, parece padecer de um grande câncer que caminha celeremente para uma cruel metástase, deixando perplexo o cidadão que já padece com a saúde precária, a educação ameaçada (literalmente!) e vê, diariamente, escândalos envolvendo figuras influentes do governo envolvidas em atos delituosos, como se isso fosse a regra e não a exceção...

Se, grande parte dos nossos representantes se aproveitam da corrupção aliada à impunidade, o jovem brasileiro na maioria das vezes, só a custa de esforço hercúleo consegue uma profissão digna, os outros com poucas perspectivas, afundam-se nas drogas... A mulher brasileira que se desdobra para manter financeiramente a casa assiste aos filhos se drogarem (patrocinando, assim, o crime!) ou serem aliciados pelo próprio mundo do crime, para serem seus soldados e virarem manchete policial a qualquer hora!...

Difícil, muito difícil a situação do cidadão brasileiro. Assistir ao drama dos avós morrendo na porta de hospitais; dos filhos eliminados por cobrança de traficantes ou das milícias; das irmãs ou filhas, como prostitutas de luxo, por ser o meio mais fácil de ascender na vida; das adolescentes alucinadas oferecendo-se para ser mãe dos filhos de Neymar ou de Luan Santana; e, finalmente, da televisão mostrando que, no Brasil, está tudo normal... “Todo mundo ta feliz”!!!

Que o Menino Jesus que veio para nos salvar, tenha piedade de nós, e, vislumbrando o futuro do nosso país, nos livre de tantos elementos perversos (muitos deles nossos legítimos representantes!) que contribuem para que o resultado seja esta sociedade tão desigual e injusta como essa que conseguiram construir para nós, cidadãos brasileiros!

sábado, 19 de novembro de 2011

A CHEGADA DE “MARCOS”

Caro amigo Caby,

Aqui estou eu novamente para parabenizá-lo pela coluna “Marcos”. A princípio, confesso, fiquei em dúvida se se tratava de mais um colunista do seu Blog (que já dispõe dos ótimos Caby, Emeri e Borjão, ou se era uma coluna para elevar o nome de pessoas, fatos ou lugares que um dia marcaram a terra de Santa Luzia. Cheguei à conclusão de que a segunda opção é mais real.
Fiquei feliz por me deparar com pessoas do meu tempo de Mossoró, como Jorge Ivan, Canindé Alves, Padre Sátiro, Laurinete... a propósito da legenda da bela miss Rio Grande do Norte, que apesar de não eleita causou grande sucesso naquele ano na eleição de Miss Brasil, eu pergunto: não teria sido Silveirinha Soares a primeira candidata de Mossoró a ser eleita Miss Rio Grande do Norte? Ou estou enganado? Acredito que não. Porque naquele tempo Concurso de Miss era o principal assunto da sociedade local... A propósito, eu estudava no Colégio Diocesano quando Teresinha Morango, Miss Brasil de (?) passou por aí, causando um tremendo rebuliço na escola quando, no dia seguinte à sua apresentação na cidade, o apresentador Jorge Ivan, a caminho do aeroporto com a miss, resolveu fazer uma parada no colégio dos padres... colégio por sinal já àquela altura, dirigido pelo dinâmico Padre Sátiro
Outro de quem guardo boas recordações é o Canindé Alves que era “pau para toda obra”, na Tapuyo, onde atuei com o amigo Wilson Bezerra, no programa “A voz do Estudante”, fazendo redação e locução. Depois, trabalhei como locutor da rádio e como colunista do Diário de Mossoró. Mas, o dia da partida já estava se aproximando e ficou tudo como boas experiências.
Como temas para os próximos MARCOS, sugiro que sejam lembrados: a badalada Churrascaria O Sujeito, o Cine Pax, as Caixas D’agua, o professor Solon Moura, a União Caixeiral hoje corretamente transformada em Biblioteca Municipal, a cadeia, importante museu municipal. E, figuras como: o fotógrafo Manuelito cujas lentes registraram para a posteridade figuras como Pedro da Rabeca, Manoel Cachimbinho, Padre Mota. Outras sugestões: Padre Humberto (com o seu folclore!), Alto Louvor com suas mulheres (porque não? se hoje em dia, prostitutas, garotas de programa, etc... são grandes atrativos em programas de rede nacional. O jornaleiro Luiz que trazia notícias de jornal apenas à noite, depositando e distribuindo seus volumes recém-chegados na calçada do cinema Pax. Os grandes cortejos fúnebres que saiam da Catedral, acompanhados até o final por badaladas melancólicas...
Os circos que nos visitavam. Os blocos carnavalescos, e os times de futebol. Não sei se estou sendo egoísta ao pedir “notícias”da Mossoró do meu tempo, tempo que nem pavimento havia nas ruas do centro e em que as famílias iam para as calçadas conversar e pegar um pouco do Vento Nordeste que só costumava chegar à noitinha.
Amigo Cabi, devido ao sentimentalismo que fui acometido ao comentar a novidade do seu Blog, MARCOS, resgatando imagens de outrora, informo que vou utilizar também esses comentários como crônica do “paineldogurgel”, uma vez que os bons assuntos da atualidade, são somente corrupção, e a Rocinha, com sua guerra, suas misérias e, não dá para escrever mais com essas tristezas do nosso cotidiano... Receba o meu abraço. José Gurgel dos Santos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ADMIRAÇÃO E ALGUNS CONSELHOS

Minha cara leitora...,

          Devo confessar que seus textos bem produzidos causaram-me uma bela surpresa. Sinto, no entanto, você ansiosa por divulgá-los... o que, na minha opinião, é natural a todos aqueles que amam escrever. Por isso, vou passar um pouco da minha experiência nesta arte. No meio jornalístico, principalmente. A minha vivência como cronista (dois jornais em Campos, 3 anos de INTERNET, ensinou-me que a simplicidade na utilização das palavras é essencial, por mais complexo que seja o tema. O leitor, em geral, não se identifica com um autor que opta pelo rebuscamento, com palavras que pedem a utilização constante de um dicionário. Não. Escrever não é mostrar (ou querer mostrar!) esnobismo ou erudição. Por outro lado, a mensagem deve ser bem cuidada, revista quantas vezes forem necessárias. Muitas vezes, uma simples palavrinha que você esqueceu de deletar, ou de  substituir corretamente, vai gerar  uma grande diferença no contexto. Daí, a necessidade de cuidar bem do ofício pelo qual você optou, revendo com carinho os textos produzidos...

          Você, como mulher, sabe perfeitamente o valor de um bom acessório, não é verdade? A combinação correta da pulseira ou do colar com o traje que você escolheu... A pintura, tão importante no cotidiano da mulher atual, também pode servir de exemplo. Assim é um belo texto: uma boa idéia, com complementos corretos (adjetivos, sinônimos, figuras de linguagem, etc.) que contribuirão para o todo. Ter cuidado para não adjetivar tudo o que encontre pela frente, é muito importante... como também é importante, sempre que possível, usar frases curtas. Torna o texto mais ágil, além de não confundir o leitor.

 
          Gostei dos textos que você me apresentou. Talvez, na ânsia de apresentar as suas idéias, você se estenda um pouco nas descrições. Mas, nada que tire o seu valor. Persista na produção dos mesmos. A ferramenta adequada para a construção, você possui: o seu ótimo conhecimento da língua. Agora é colocar "mãos à obra", com coragem e determinação... Como em todo começo, baseando-se em determinada opinião ou no seu próprio julgamento, o autor  pode achar que o resultado não foi o esperado. Mas, não desanime! A coisa funciona assim mesmo para quem se aventura a escrever no Brasil. Como já descobri a sua persistência, a sua garra, imprescindíveis para quem resolve escrever, não vejo como você não ser bem sucedida nesse novo ofício.

        Receba os meus sinceros votos de sucesso!